Obesidade emocional pode estar relacionada com doenças como depressão, ansiedade e estresse
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Obesidade emocional pode estar relacionada com doenças como depressão, ansiedade e estresse

Sentimento de solidão, conflito, rejeição e até paixão não correspondida podem agravar quadros e a comida pode ser a válvula de escape, o que pode provocar a obesidade e os problemas de saúde em decorrência desse quadro.

A obesidade emocional, como fruto da compensação alimentar, é desencadeada por problemas como solidão, luto, rejeição, arrependimento, medo e sentimento de fracasso. É um quadro que muita gente pode demorar a perceber que desenvolveu. A comida em excesso provoca alterações no índice de gordura corporal, aumento de taxas e pode gerar inúmeros problemas de saúde. Essa realidade também pode acontecer com pessoas que apresentam o quadro de depressão, ansiedade e até mesmo estresse.

Os fatores que desencadeiam a obesidade emocional podem ser diversos. Entre eles, o estilo de vida, a experiência das pessoas, traumas, situações intensas. A causa pode ser particular de cada indivíduo, apesar das condições mais populares para essa causa, como os transtornos mentais mencionados, como é o caso dos contextos depressivos e ansiosos.

Segundo o professor e psicólogo do Centro Universitário dos Guararapres (UNIFG), Aluísio Soares, usar a comida, principalmente, as ricas em calorias, gorduras e frituras, pode ser uma fonte imediata de conforto emocional para lidar com o tédio, a angústia, vergonha, raiva, estresse, solidão e outros sentimentos. “Mudança no estilo de vida, no que diz respeito a certos tipos de alimentos que não eram consumidos na mesma proporção atual e o impacto de aspectos como retraimento social, percepção distorcida sobre a própria imagem corporal e o nível da qualidade de vida são claros sinais de alerta”, ensina.

Muitas pessoas podem confundir a obesidade emocional com a compulsão alimentar. O primeiro distúrbio é caracterizado pelo processo de enfrentamento de uma, ou mais situações, emocionalmente intensa, ou seja, dentro de uma perspectiva traumática, existe o consumo alimentar para compensar os sentimentos de frustração gerados pela realidade atual. O ato de comer de forma intensa para sentir satisfação emocional.

Já a compulsão alimentar é classificada como um distúrbio também, onde a ingestão de alimentos ocorre mesmo sem a presença de fome ou necessidade física. “Perde-se o controle sobre o que se está ingerindo, sobre a qualidade dos alimentos. Essa é uma das suas principais características”, comenta.

Em todos os casos, principalmente, o de obesidade emocional, é indicado a procura por um profissional de psicologia e psiquiatria para associar o tratamento com as áreas de nutrição e endocrinologia, que podem contribuir com avaliações clínicas, importantes para o cuidado interdisciplinar de quem sofre com esse quadro.

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